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1.
Arq. bras. cardiol ; 120(1): e20220209, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1420145

ABSTRACT

Resumo Fundamento O nitrato inorgânico (NO3-) da dieta pode fornecer substrato fisiológico para reduzir o nitrito (NO2-) a óxido nítrico (NO) independente do endotélio. Estudos sugerem que o NO3- inorgânico tem efeitos benéficos na saúde cardiovascular. Objetivos Este estudo avaliou os efeitos agudos de 500 mL de suco de beterraba rico em nitrato (SB; contendo 11,5mmol NO3-) na pressão arterial e na função endotelial em pacientes hipertensos tratados. Métodos Estudo cruzado, randomizado, controlado por placebo foi realizado em pacientes hipertensos tratados (n=37; mulheres=62%) que foram submetidos à avaliação clínica e nutricional, avaliação dos parâmetros hemodinâmicos centrais e reatividade microvascular. O nível de significância foi p<0,05. Resultados A média de idade foi 59±7 anos e das pressões sistólica e diastólica foi de 142±10/83±9 mmHg. Houve aumento significativo na taxa de viabilidade subendocárdica (RVSE; 149±25 vs. 165±30%, p<0,001) e redução na duração da ejeção (DE; 37±4 vs. 34±4%, p<0,001) na fase beterraba, mas nenhuma diferença significativa de RVSE na fase controle. O % de aumento na perfusão (155 vs. 159%, p=0,042) cresceu significativamente na fase beterraba, o que não foi observado na fase controle. Na fase beterraba, a alteração da RVSE apresentou correlação significativa com a alteração da área sob a curva de hiperemia reativa pós-oclusiva (ASC-HRPO) (r=0,45, p=0,012). A mudança na DE mostrou uma correlação significativa com pico de perfusão pós-intervenção (r=-0,37, p=0,031) e ASC-HRPO (r=-0,36, p=0,046). Conclusão A ingestão aguda de SB por pacientes hipertensos resultou em melhora da função endotelial, que foi associada à maior viabilidade subendocárdica e desempenho na contração miocárdica.


Abstract Background The diet's inorganic nitrate (NO3-) may provide a physiological substrate for reducing nitrate (NO2-) to NO independent of the endothelium. Studies suggest that inorganic NO3- has beneficial effects on cardiovascular health. Objective This study evaluated the acute effects of 500 mL nitrate-rich beetroot juice (BRJ; containing 11.5mmol NO3-) on blood pressure and endothelial function in treated hypertensive patients. Methods A randomized, placebo-controlled, crossover study was conducted in treated hypertensive patients (n=37; women=62%) who underwent clinical and nutritional evaluation and assessment of central hemodynamic parameters and microvascular reactivity. The significance level was p<0.05. Results The mean age was 59±7 years, and mean systolic and diastolic blood pressures were 142±10/83±9mmHg. There was a significant increase in the subendocardial viability ratio (SEVR; 149±25 vs. 165±30%, p<0.001) and reduction in ejection duration (ED; 37±4 vs. 34±4%, p<0.001) in the beetroot phase but no significant SEVR difference in the control phase. The % increase in perfusion (155 vs. 159 %, p=0.042) was significantly increased in the beetroot phase, which was not observed in the control phase. In the beetroot phase, the change in SEVR showed a significant correlation with the change in the area under the curve of post-occlusive reactive hyperemia (AUC-PORH) (r=0.45, p=0.012). The change in ED showed a significant correlation with the post-intervention perfusion peak (r=-0.37, p=0.031) and AUC-PORH (r=-0.36, p=0.046). Conclusions The acute ingestion of BRJ by hypertensive patients resulted in an improvement of endothelial function, which was associated with higher subendocardial viability and performance in myocardial contraction.

2.
Barroso, Weimar Kunz Sebba; Rodrigues, Cibele Isaac Saad; Bortolotto, Luiz Aparecido; Mota-Gomes, Marco Antônio; Brandão, Andréa Araujo; Feitosa, Audes Diógenes de Magalhães; Machado, Carlos Alberto; Poli-de-Figueiredo, Carlos Eduardo; Amodeo, Celso; Mion Júnior, Décio; Barbosa, Eduardo Costa Duarte; Nobre, Fernando; Guimarães, Isabel Cristina Britto; Vilela-Martin, José Fernando; Yugar-Toledo, Juan Carlos; Magalhães, Maria Eliane Campos; Neves, Mário Fritsch Toros; Jardim, Paulo César Brandão Veiga; Miranda, Roberto Dischinger; Póvoa, Rui Manuel dos Santos; Fuchs, Sandra C; Alessi, Alexandre; Lucena, Alexandre Jorge Gomes de; Avezum, Alvaro; Sousa, Ana Luiza Lima; Pio-Abreu, Andrea; Sposito, Andrei Carvalho; Pierin, Angela Maria Geraldo; Paiva, Annelise Machado Gomes de; Spinelli, Antonio Carlos de Souza; Nogueira, Armando da Rocha; Dinamarco, Nelson; Eibel, Bruna; Forjaz, Cláudia Lúcia de Moraes; Zanini, Claudia Regina de Oliveira; Souza, Cristiane Bueno de; Souza, Dilma do Socorro Moraes de; Nilson, Eduardo Augusto Fernandes; Costa, Elisa Franco de Assis; Freitas, Elizabete Viana de; Duarte, Elizabeth da Rosa; Muxfeldt, Elizabeth Silaid; Lima Júnior, Emilton; Campana, Erika Maria Gonçalves; Cesarino, Evandro José; Marques, Fabiana; Argenta, Fábio; Consolim-Colombo, Fernanda Marciano; Baptista, Fernanda Spadotto; Almeida, Fernando Antonio de; Borelli, Flávio Antonio de Oliveira; Fuchs, Flávio Danni; Plavnik, Frida Liane; Salles, Gil Fernando; Feitosa, Gilson Soares; Silva, Giovanio Vieira da; Guerra, Grazia Maria; Moreno Júnior, Heitor; Finimundi, Helius Carlos; Back, Isabela de Carlos; Oliveira Filho, João Bosco de; Gemelli, João Roberto; Mill, José Geraldo; Ribeiro, José Marcio; Lotaif, Leda A. Daud; Costa, Lilian Soares da; Magalhães, Lucélia Batista Neves Cunha; Drager, Luciano Ferreira; Martin, Luis Cuadrado; Scala, Luiz César Nazário; Almeida, Madson Q; Gowdak, Marcia Maria Godoy; Klein, Marcia Regina Simas Torres; Malachias, Marcus Vinícius Bolívar; Kuschnir, Maria Cristina Caetano; Pinheiro, Maria Eliete; Borba, Mario Henrique Elesbão de; Moreira Filho, Osni; Passarelli Júnior, Oswaldo; Coelho, Otavio Rizzi; Vitorino, Priscila Valverde de Oliveira; Ribeiro Junior, Renault Mattos; Esporcatte, Roberto; Franco, Roberto; Pedrosa, Rodrigo; Mulinari, Rogerio Andrade; Paula, Rogério Baumgratz de; Okawa, Rogério Toshiro Passos; Rosa, Ronaldo Fernandes; Amaral, Sandra Lia do; Ferreira-Filho, Sebastião R; Kaiser, Sergio Emanuel; Jardim, Thiago de Souza Veiga; Guimarães, Vanildo; Koch, Vera H; Oigman, Wille; Nadruz, Wilson.
Arq. bras. cardiol ; 116(3): 516-658, Mar. 2021. graf, tab
Article in Portuguese | SES-SP, CONASS, LILACS, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1248881
3.
Arq. bras. cardiol ; 115(5): 896-904, nov. 2020. tab, graf
Article in Portuguese | SES-SP, LILACS | ID: biblio-1142246

ABSTRACT

Resumo Fundamento: Diversos índices antropométricos têm sido propostos para determinar a associação entre excesso de peso e fatores de risco cardiovascular. Objetivo: Avaliar a relação entre adiposidade corporal e reatividade microvascular em pacientes hipertensos sob terapia anti-hipertensiva. Métodos: Pacientes hipertensos tratados de 40 a 70 anos foram submetidos à avaliação de índices antropométricos: conicidade (IC), adiposidade corporal (IAC), adiposidade visceral (IAV) e relação cintura-estatura (RCE). Os participantes foram divididos pelos tercis de percentual de gordura (%G) obtido pela bioimpedância elétrica (BIA) e submetidos a teste de reatividade microvascular (laser speckle contrast image), medida da velocidade da onda de pulso (VOP). O valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados: A variação da área sob a curva (ASC) da perfusão cutânea foi inferior no tercil superior (97 ± 57% vs. 67 ± 36%; p = 0,027). O %G apresentou correlação significativa com RCE (r = 0,77; p < 0,001), IAV (r = 0,41; p = 0,018), IC (r = 0,60; p < 0,001) e IAC (r = 0,65; p < 0,001) nos homens e somente com RCE (r = 0,55; p < 0,001) e IAC (r = 0,60; p < 0,001) nas mulheres. Na regressão linear, a ASC mostrou associação independente com o %G (β =-3,15; p = 0,04) nas mulheres e com a glicemia (β = -1,15; p = 0,02) nos homens. Não houve diferença nas medidas de VOP. Conclusão: Os índices antropométricos de obesidade foram mais associados ao %G nos homens. A maior adiposidade corporal foi relacionada com menor reatividade microvascular, o que foi mais evidente nas mulheres. Não houve diferença na rigidez arterial, o que pode ter sido influenciado pelo tratamento anti-hipertensivo.


Abstract Background: Several anthropometric indexes have been proposed to determine the association between overweight and cardiovascular risk factors. Objective: To evaluate the relationship between body adiposity and microvascular reactivity in hypertensive patients under antihypertensive therapy. Methods: Treated hypertensive patients aged 40 to 70 were submitted to evaluation of anthropometric indexes: conicity (CI), body adiposity (BAI), visceral adiposity (VAI) and waist-to-height ratio (WHtR). Participants were divided by the terciles of fat percentage (%F) obtained by bioelectrical impedance. The patients underwent microvascular reactivity test (Laser Speckle Contrast Image) and pulse wave velocity (PWV) measurement. The p value <0.05 was considered statistically significant. Results: The variation of the area under the curve (AUC) of the skin perfusion was lower in the upper tercile (97±57% vs. 67±36%; p=0.027). %F showed significant correlation with WHtR (r=0.77; p<0.001), VAI (r=0.41; p=0.018), CI (r=0.60; p<0.001), BAI (r=0.65; p<0.001) in men and only with WHtR (r=0.55; p<0.001) and BAI (r=0.60; p<0.001) in women. In linear regression, AUC was independently associated with %F (β=−3.15; p=0.04) in women and with blood glucose (β=−1.15; p=0.02) in men. There was no difference in PWV measurements. Conclusion: Anthropometric indices were more associated with %F in men. Higher body adiposity was associated with lower microvascular reactivity, which was more evident in women. There was no difference in arterial stiffness, which may have been influenced by antihypertensive treatment.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Adiposity , Pulse Wave Analysis , Body Mass Index , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Waist Circumference
4.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 32(1): 3-9, jan.-fev. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-981498

ABSTRACT

Background: Patients with polycystic ovarian syndrome (PCOS) have an increased prevalence of metabolic syndrome and traditional atherosclerotic risk factors, such as dyslipidemia, diabetes and hypertension. Endothelial function and vascular stiffness are surrogate markers of early atherosclerosis, able to predict cardiovascular events. Objective: To compare endothelial function and pulse wave reflection between women with PCOS and healthy controls. Methods: Observational and cross-sectional study that included women with PCOS, age between 18 and 40 years-old and body mass index between 25.0 and 35.0 kg/m2, and healthy controls. Rotterdan criteria was used to diagnose PCOS. Subjects underwent clinical and anthropometric evaluation, laboratory and hormonal assays and imaging tests to measure pulse wave velocity (PWV), augmentation index (AIx) and brachial artery flow-mediated vasodilation (FMD). Kolmogorov-Smirnov test showed normal distribution of most parameters. Unpaired Student t-test was used with significance level established at p < 0.05.Results: A total of 52 patients were included, 29 (56%) in PCOS group and 23 (44%) in control group. Clinical and laboratory parameters were similar between the groups. Women with PCOS had lower FMD (8.8 ± 1.0 vs 12.8 ± 1.2%, p = 0.021); PWV and AIx were similar between the groups (7.5 ± 0.2 vs 7.5 ± 0.3 m/s, p = 0.671 and 21.0 ± 1 vs. 20 ± 2%, p = 0.716, respectively). In the PCOS group, women with higher testosterone levels had higher AIx (25 ± 2 vs. 17 ± 3%, p = 0.045). Conclusions: PCOS women had endothelial dysfunction and those with higher testosterone levels had higher pulse wave reflection as compared with controls


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Polycystic Ovary Syndrome/complications , Women , Endothelium, Vascular , Testosterone , Brachial Artery , Body Mass Index , Data Interpretation, Statistical , Risk Factors , Metabolic Syndrome , Diabetes Mellitus , Atherosclerosis , Dyslipidemias , Overweight , Hypertension , Cholesterol, HDL/blood , Cholesterol, LDL/blood
5.
Arq. bras. cardiol ; 109(4): 313-320, Oct. 2017. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-887944

ABSTRACT

Abstract Background: Obesity, systemic arterial hypertension (SAH) and obstructive sleep apnea (OSA) are closely related. Up to 70% of patients with OSA may be asymptomatic, and there is evidence that these patients have cardiovascular disease, especially nocturnal SAH. Objectives: The aim of this study was to evaluate 24-hour blood pressure circadian variation in asymptomatic, obese individuals with moderate-to-severe OSA and compare it with that in individuals with mild OSA or without OSA. Methods: Eighty-six obese subjects aged between 30 and 55 years (BMI 30-39 kg/m2), with casual blood pressure < 140/90 mmHg and without comorbidities were recruited. Eighty-one patients underwent clinical and anthropometric assessment, ambulatory blood pressure monitoring (ABPM), and Watch-PAT. Participants were divided into two groups, based on the apnea-hypopnea index (AHI): group 1, with AHI < 15 events/hour, and group 2 with AHI ≥ 15 events/hour. Results: Compared with group 1, group 2 had higher neck circumference and waist-hip circumference (40.5 ± 3.2 cm vs. 38.0 ± 3.7 cm, p = 0.002, and 0.94 ± 0.05 vs. 0.89 ± 0.05, p = 0.001, respectively), higher systolic and diastolic blood pressure measured by the 24-h ABPM (122 ± 6 vs 118 ± 8 mmHg, p = 0.014, and 78 ± 6 vs 73 ± 7 mmHg, p = 0.008, respectively), and higher nocturnal diastolic pressure load (44,6 ± 25,9% vs 31,3 ± 27,3%, p = 0,041). Moreover, there was a positive correlation between nocturnal diastolic blood pressure and AHI (r = 0.43, p < 0.05). Conclusions: Asymptomatic obese subjects with moderate-to-severe OSA have higher systolic and diastolic blood pressure at 24 hours compared with those with absent / mild OSA, despite normal casual blood pressure between the groups. These results indicate that ABPM may be useful in the evaluation of asymptomatic obese patients with moderate-to-severe OSA.


Resumo Fundamentos: Obesidade, hipertensão arterial sistêmica (HAS) e apneia obstrutiva do sono (AOS) estão intimamente relacionados. Até 70% dos pacientes com AOS podem ser assintomáticos e há evidências que eles apresentam alterações cardiovasculares, em especial HAS noturna. Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar o comportamento da pressão arterial nas 24 horas em indivíduos obesos assintomáticos com AOS moderada/grave comparando àqueles com AOS leve/ausente. Métodos: Foram selecionados 86 pacientes entre 30 e 55 anos, obesos (IMC 30-39,9 kg/m2), com pressão arterial casual < 140/90 mmHg e sem comorbidades, dos quais 81 foram submetidos à avaliação clínica, medidas antropométricas, monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e Watch-PAT. Os participantes do estudo foram divididos em dois grupos com base no índice de apneia-hipopneia (IAH): grupo 1 com IAH < 15 eventos/h e grupo 2 com IAH ≥ 15 eventos/h. Resultados: Em comparação ao grupo 1, o grupo 2 apresentou maior circunferência de pescoço e maior relação cintura-quadril (40,5 ± 3,2 vs 38,0 ± 3,7 cm, p = 0,002, e 0,94 ± 0,05 vs 0,89±0,05cm, p = 0,001, respectivamente), maiores pressões arteriais sistólica e diastólica na MAPA-24h (122 ± 6 vs 117 ± 8 mmHg, p = 0,014, e 78 ± 6 vs 73 ± 7 mmHg, p = 0,008, respectivamente), bem como maior carga pressórica diastólica noturna (44,6 ± 25,9% vs 31,3 ± 27,3%, p = 0,041). Além disso, houve correlação positiva entre pressão arterial diastólica noturna e IAH (r = 0,43, p < 0,05). Conclusões: Indivíduos obesos assintomáticos com AOS de moderada a grave apresentam maiores valores de PA sistólica e diastólica nas 24 horas em comparação àqueles com AOS ausente/leve, apesar da PA casual normal. Esses resultados indicam que a MAPA pode ser útil na avaliação de pacientes obesos assintomáticos com AOS de moderada à grave.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Blood Pressure/physiology , Sleep Apnea, Obstructive/physiopathology , Hypertension/physiopathology , Obesity/physiopathology , Reference Values , Time Factors , Severity of Illness Index , Anthropometry , Cross-Sectional Studies , Risk Factors , Circadian Rhythm/physiology , Statistics, Nonparametric , Blood Pressure Monitoring, Ambulatory/methods , Sleep Apnea, Obstructive/complications , Hypertension/etiology , Obesity/complications
8.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 29(3): f:181-l:188, mai.-jun. 2016. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-831780

ABSTRACT

Fundamentos: Diabéticos hipertensos apresentam maior probabilidade de desenvolverem hipertrofia ventricular esquerda e fibrilação atrial. Evidências sugerem que bloqueadores do sistema renina-angiotensina-aldosterona devem ser usado neste grupo de pacientes. Objetivo: Avaliar se há diferença entre os efeitos do inibidor da enzima conversora de angiotensina benazepril e do bloqueador de receptor de angiotensina losartana sobre o tamanho atrial esquerdo, a massa ventricular, quando associados ao tratamento de pacientes hipertensos diabéticos em uso de anlodipino. Métodos: Foram randomizados em dois grupos para associação de losartana ou benazepril 34 pacientes hipertensos e diabéticos tipo 2 do serviço de clínica médica da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, após período de 6 semanas apenas com anlodipino. Ao início e ao término do tratamento combinado, os pacientes foram submetidos a ecocardiograma para medidas de cavidades, espessuras parietais e fluxos. Resultados: Houve redução da massa ventricular esquerda indexada no grupo losartana de 81,1 ± 23,5 para 76,9 ± 23,8 g/m² (p = 0,044), sem diferença no grupo benazepril (de 81,8 ± 10,8 para 79,7 ± 12,1; p = 0,520). O diâmetro atrial esquerdo foi menor ao final de 12 semanas (p = 0,034) no grupo losartana, no qual variou de 2,12 ± 0,23 para 2,03 ± 0,22 cm/m² (p = 0,103), quando comparado ao grupo benazepril, no qual variou de 2,12 ± 0,30 para 2,23 ± 0,29 cm/m² (p = 0,064). Conclusão: A combinação losartana e anlodipino foi melhor que a combinação benazepril e anlodipino para redução de massa ventricular esquerda e tamanho do átrio esquerdo nesta amostra de hipertensos diabéticos tipo 2


Background: Hypertensive diabetic patients are more likely to develop left ventricular hypertrophy and atrial fibrillation. Evidence suggests that renin-angiotensin-aldosterone system blockers should be used in this group of patients. Objective: To evaluate if there are differences between the effects of angiotensin-converting enzyme benazepril and the angiotensin-receptor blocker losartan on left atrial size and ventricular mass when associated to the treatment of diabetic hypertensive patients using amlodipine. Methods: 34 hypertensive type-2 diabetic outpatients from the Internal Medicine service of Universidade do Estado do Rio de Janeiro were randomized into two groups, after a period of 6 weeks receiving only amlodipine, to receive losartan or benazepril. At the beginning and end of the combined treatment, patients were submitted to echocardiography for cavity assessment, wall thickness and flow measurements. Results: There was reduction in left ventricular mass index in the losartan group (from 81.1 ± 23.5 to 76.9 ± 23.8 g/m²; p = 0.044), with no difference in the benazepril group (from 81.8 ± 10.8 to 79.7 ± 12.1 g/m²; p = 0.520). The left atrial diameter index was lower at 12 weeks (p=0.034) in the losartan group, which ranged from 2.12 ± 0.23 to 2.03 ± 0.22 cm/m² (p = 0.103) when compared to the benazepril group, which ranged from 2.12 ± 0.30 to 2.23 ± 0.29 cm/m² (p = 0.064). Conclusion: The losartan and amlodipine combination was better than the benazepril and amlodipine combination for left ventricular mass and left atrial size reduction in this sample of type 2 diabetic hypertensive patients


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Atrial Fibrillation/physiopathology , Diabetes Mellitus/therapy , Hypertension/complications , Hypertension/therapy , Hypertrophy, Left Ventricular , Medication Adherence , Amlodipine/administration & dosage , Antihypertensive Agents/administration & dosage , Cardiovascular Diseases/physiopathology , Echocardiography/methods , Heart Ventricles , Randomized Controlled Trial , Renin-Angiotensin System , Data Interpretation, Statistical , Treatment Outcome
9.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 29(2): 88-96, mar.-abr. 2016. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-831098

ABSTRACT

Fundamentos: Estudos mostram o aumento da circunferência abdominal como indicador relevante de riscocardiovascular (RCV) aumentado.Objetivo: Identificar alterações cardíacas estruturais e funcionais em mulheres hipertensas não diabéticas comobesidade abdominal (OA). Métodos: Estudo transversal com 120 mulheres hipertensas, de 40-65 anos, estratificadas em: grupo sem obesidadeabdominal (SOA, n=42) e com obesidade abdominal (COA, n=78), sendo circunferência abdominal < ou ≥88 cm, respectivamente. Realizou-se avaliação clínica, exames bioquímicos, ecoDopplercardiograma e ultrassonografia de carótida.Resultados: A média de idade foi 53±1 anos nos grupos. A pressão arterial (PA) sistólica, embora maior no grupo COA, não atingiu significância estatística (145±2mmHg vs. 140±2mmHg, p=0,098). Grupo COA apresentou maiorPA diastólica (90±1mmHg vs. 85±1mmHg, p <0,05), maior número de critérios (3,1±0,1 vs. 1,4±0,1, p<0,001) e prevalência de síndrome metabólica (62,8% vs. 11,9%, p<0,001). Apesar de glicemias normais, pacientes COA apresentaram índices mais altos de HOMA-IR (2,62±0,22 vs. 1,61±0,17 p<0,01) e HOMA-beta (358±57 vs. 200±22, p<0,05). Na avaliação ecocardiográfica, a função sistólica foi semelhante nos grupos, mas o grupo COA apresentou evidências de disfunção diastólica pelo Doppler tissular e prevalência maior de hipertrofia ventricular esquerda (29,2% vs. 2,4%), sem diferença entre a espessura médio-intimal da carótida.Conclusões: Nesta amostra de hipertensas não diabéticas, a obesidade abdominal foi associada com maiores níveis de pressão arterial diastólica, redução da sensibilidade à insulina e alterações cardíacas, especialmente hipertrofia ventricular esquerda e disfunção diastólica. Contudo, não houve evidência de aterosclerose carotídea subclínica nas hipertensas com e sem obesidade abdominal.


Background: Studies show increased waist circumference as a relevant indicator of increased cardiovascular risk (CVR). Objective: To identify structural and functional cardiac abnormalities in nondiabetic hypertensive women with abdominal obesity (AO). Methods: Cross-sectional study with 120 hypertensive women, aged 40-65, stratified into: group with no abdominal obesity (NAO,n=42) and with abdominal obesity (QAO, n=78), and waist circumference < or ≥88cm, respectively. Clinical evaluation, biochemical tests, Doppler echocardiography and carotid ultrasound were conducted. Results: Average age was 53±1 in the groups. Although the systolic blood pressure (BP) was higher in the WAO group, it did not reach statistical significance (145±2mmHg vs. 140±2mmHg, p=0.098). The WAO group had higher diastolic BP (90±1mmHg vs. 85±1mmHg, p<0.05), greater number of criteria (3.1±0.1 vs. 1.4±0.1, p<0.001) and prevalence of metabolic syndrome (62.8% vs.11.9%; p<0.001). Despite normal blood glucose levels, WAO patients had higher HOMA-IR levels (2.62±0.22 vs. 1.61±0.17 p<0.01) and HOMA-beta levels (358±57 vs. 200±22, p<0.05). In the echocardiographic evaluation, systolic function was similar in bothgroups, but the WAO group presented evidence of diastolic dysfunction by tissue Doppler and higher prevalence of left ventricular hypertrophy (29.2% vs. 2.4%), with no difference between the carotid artery intima-media thickness.Conclusions: In this sample of nondiabetic hypertensive women, abdominal obesity was associated with higher levels of diastolic blood pressure, reduced insulin sensitivity and cardiac issues, especially left ventricular hypertrophy and diastolic dysfunction.However, there was no evidence of subclinical carotid atherosclerosis in hypertensive patients with and without abdominal obesity.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Hypertension , Metabolic Syndrome , Obesity, Abdominal , Women , Abdominal Circumference , Arterial Pressure , Cross-Sectional Studies , Ventricular Dysfunction, Left/complications , Ventricular Dysfunction, Left/diagnosis , Cardiovascular Diseases/physiopathology , Echocardiography/methods , Prevalence , Prognosis , Data Interpretation, Statistical
10.
Arq. bras. cardiol ; 105(6): 597-605, Dec. 2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-769538

ABSTRACT

Abstract Background: Studies suggest that statins have pleiotropic effects, such as reduction in blood pressure, and improvement in endothelial function and vascular stiffness. Objective: To analyze if prior statin use influences the effect of renin-angiotensin-aldosterone system inhibitors on blood pressure, endothelial function, and vascular stiffness. Methods: Patients with diabetes and hypertension with office systolic blood pressure ≥ 130 mmHg and/or diastolic blood pressure ≥ 80 mmHg had their antihypertensive medications replaced by amlodipine during 6 weeks. They were then randomized to either benazepril or losartan for 12 additional weeks while continuing on amlodipine. Blood pressure (assessed with ambulatory blood pressure monitoring), endothelial function (brachial artery flow-mediated dilation), and vascular stiffness (pulse wave velocity) were evaluated before and after the combined treatment. In this study, a post hoc analysis was performed to compare patients who were or were not on statins (SU and NSU groups, respectively). Results: The SU group presented a greater reduction in the 24-hour systolic blood pressure (from 134 to 122 mmHg, p = 0.007), and in the brachial artery flow-mediated dilation (from 6.5 to 10.9%, p = 0.003) when compared with the NSU group (from 137 to 128 mmHg, p = 0.362, and from 7.5 to 8.3%, p = 0.820). There was no statistically significant difference in pulse wave velocity (SU group: from 9.95 to 9.90 m/s, p = 0.650; NSU group: from 10.65 to 11.05 m/s, p = 0.586). Conclusion: Combined use of statins, amlodipine, and renin-angiotensin-aldosterone system inhibitors improves the antihypertensive response and endothelial function in patients with hypertension and diabetes.


Resumo Fundamentos: Estudos sugerem que as estatinas possuem efeitos pleotrópicos, como melhora da função endotelial, da rigidez vascular e redução da pressão arterial. Objetivo: Analisar se o uso prévio de estatina influenciou o efeito sobre a pressão arterial, a função endotelial e a rigidez vascular de drogas inibidoras do sistema renina-angiotensina-aldosterona. Métodos: Pacientes hipertensos e diabéticos com pressão arterial de consultório sistólica ≥ 130 mmHg e/ou diastólica ≥ 80 mmHg tiveram suas medicações anti-hipertensivas substituídas por anlodipino durante 6 semanas. Em seguida, foram randomizados para associação de benazepril ou losartana por mais 12 semanas. Pressão arterial (através da monitorização ambulatorial da pressão arterial), função endotelial (dilatação mediada por fluxo da artéria braquial) e rigidez vascular (velocidade da onda de pulso) foram avaliados antes e após o tratamento combinado. Neste trabalho, uma análise post-hoc foi realizada para comparar pacientes que vinham (grupo CE) ou não (grupo SE) em uso de estatina. Resultados: O grupo CE apresentou maior redução na pressão arterial sistólica nas 24 horas (134 para 122 mmHg, p = 0,007) e na dilatação mediada por fluxo da artéria braquial (6,5 para 10,9%, p = 0,003) quando comparado com o grupo SE (137 para 128 mmHg, p = 0,362, e 7,5 para 8,3%, p = 0,820). Não houve diferença estatisticamente significante na velocidade de onda de pulso (grupo CE 9,95 para 9,90 m/s, p = 0,650 e grupo SE 10,65 para 11,05 m/s, p = 0,586). Conclusão: O uso combinado de estatinas, anlodipino e inibidores do sistema renina-angiotensina-aldosterona melhora a resposta anti-hipertensiva e a função endotelial em pacientes hipertensos e diabéticos.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Amino Acids/pharmacology , Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors/pharmacology , Antihypertensive Agents/pharmacology , /drug therapy , Endothelium, Vascular/drug effects , Hypertension/drug therapy , Renin-Angiotensin System/drug effects , Amino Acids/therapeutic use , Amlodipine/pharmacology , Amlodipine/therapeutic use , Angiotensin-Converting Enzyme Inhibitors/therapeutic use , Antihypertensive Agents/therapeutic use , Blood Pressure Monitoring, Ambulatory , Benzazepines/pharmacology , Benzazepines/therapeutic use , Blood Pressure/drug effects , Brachial Artery/drug effects , Endothelium, Vascular/physiology , Losartan/pharmacology , Losartan/therapeutic use , Pulse Wave Analysis , Statistics, Nonparametric , Time Factors , Treatment Outcome , Vascular Stiffness/drug effects
11.
RBM rev. bras. med ; 72(1/2)jan.-fev. 2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-737642

ABSTRACT

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição de alta prevalência e, por isso, um problema de saúde pública. Mesmo considerando um significativo número de drogas anti-hipertensivas disponíveis no mercado, seu adequado controle ainda está longe de ser obtido. O primeiro passo na avaliação de qualquer paciente com suspeita de HAS é a sua correta aferição da pressão arterial. Estes valores servem, também, de base para a classificação de risco da HAS em adultos. Devem ser feitas duas ou mais medidas corretas da PA antes de confirmar o diagnóstico de HAS.Alguns exames não são realizados de rotina em todos os pacientes, mas se disponíveis podem ser úteis na avaliação global. Entre esses, a ultrassonografia de carótida: técnica para medir a espessura médio-intimal da carótida, considerada como um marcador de aterosclerose subclínica que, quando elevada (> 0,9 mm), apresenta boa correlação com eventos cardiovasculares. Indicada nos pacientes com sopro carotídeo, sinais de doença cerebrovascular e doença aterosclerótica em outros territórios. A medida da velocidade da onda de pulso é um bom marcador de rigidez arterial e quando elevada (< 10m/s) também demonstra correlação com incidência de infarto do miocárdio e acidente vascular encefálico. O índice tornozelo-braquial é calculado através da divisão da pressão sistólica da artéria pediosa ou da artéria tibial posterior (o que for menor) pela pressão sistólica na artéria braquial. Essas medidas devem ser obtidas com o auxílio de um Doppler para maior precisão. Esta avaliação está mais recomendada aos hipertensos idosos e aos diabéticos devido à maior probabilidade de aterosclerose silenciosa nos membros inferiores.O tratamento da hipertensão começa com mudanças no estilo de vida e com o controle dos fatores de risco para aterosclerose. A decisão de iniciar um anti-hipertensivo depende do valor da pressão arterial e do risco cardiovascular...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Hypertension
12.
J. bras. med ; 102(5)set.-out. 2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-730200

ABSTRACT

A hipertensão arterial humana primária ou essencial abrange, na sua maioria, indivíduos no estágio I (pressão arterial sistólica [PAS] entre 140 e 160mmHg e pressão arterial diastólica [PAD] entre 90 e 100mmHg) e mesmo em estágios mais avançados (estágio II - PAS até 180mmHg, PAD até 110mmHg). Assintomática por muitos anos, tem sido cunhada como "o matador silencioso". Os sintomas e sinais mais frequentemente observados nos indivíduos hipertensos estão associados à hipertensão arterial de origem secundária ou são consequência da duração e gravidade do comprometimento dos órgãos-alvo (coração, cérebro, rim, olhos e vasos arteriais)...


The primary human arterial hypertension or essential cover mostly individuals in stage I (systolic blood pressure [SBP] between 140 and 160mmHg and diastolic blood pressure [DBP] between 90 and 100mmHg) and even in the most advanced stages (stage II - PAS until 180mmHg, PAD until 110mmHg). Asymptomatic for many years, it has been named as "the silent killer". The symptoms and signals more frequently observed in hypertensive individuals are related to arterial hypertension that has secondary orign or being consequence due duration and gravity of target organ which were affected (heart, brain, kidney, eyes and anterial vessels)...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Headache/etiology , Hypertensive Encephalopathy/diagnosis , Hypertension/diagnosis , Sexual Dysfunction, Physiological , Pheochromocytoma/diagnosis , Hyperaldosteronism/diagnosis , Renal Insufficiency, Chronic/diagnosis , Cushing Syndrome/diagnosis , Organs at Risk , Vision Disorders/etiology , Vomiting , Vertigo/etiology
13.
Arq. bras. cardiol ; 103(1): 51-59, 07/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-718111

ABSTRACT

Background: Antihypertensive drugs are used to control blood pressure (BP) and reduce macro- and microvascular complications in hypertensive patients with diabetes. Objectives: The present study aimed to compare the functional vascular changes in hypertensive patients with type 2 diabetes mellitus after 6 weeks of treatment with amlodipine or losartan. Methods: Patients with a previous diagnosis of hypertension and type 2 diabetes mellitus were randomly divided into 2 groups and evaluated after 6 weeks of treatment with amlodipine (5 mg/day) or losartan (100 mg/day). Patient evaluation included BP measurement, ambulatory BP monitoring, and assessment of vascular parameters using applanation tonometry, pulse wave velocity (PWV), and flow-mediated dilation (FMD) of the brachial artery. Results: A total of 42 patients were evaluated (21 in each group), with a predominance of women (71%) in both groups. The mean age of the patients in both groups was similar (amlodipine group: 54.9 ± 4.5 years; losartan group: 54.0 ± 6.9 years), with no significant difference in the mean BP [amlodipine group: 145 ± 14 mmHg (systolic) and 84 ± 8 mmHg (diastolic); losartan group: 153 ± 19 mmHg (systolic) and 90 ± 9 mmHg (diastolic)]. The augmentation index (30% ± 9% and 36% ± 8%, p = 0.025) and augmentation pressure (16 ± 6 mmHg and 20 ± 8 mmHg, p = 0.045) were lower in the amlodipine group when compared with the losartan group. PWV and FMD were similar in both groups. Conclusions: Hypertensive patients with type 2 diabetes mellitus treated with amlodipine exhibited an improved pattern of pulse wave reflection in comparison with those treated with losartan. However, the use of losartan may be associated with independent vascular reactivity to the pressor effect. .


Fundamento: A escolha dos fármacos anti-hipertensivos no tratamento de hipertensos diabéticos tem como objetivos o controle da pressão arterial (PA) e a redução das complicações macro/microvasculares. Objetivos: O objetivo deste estudo foi comparar as alterações vasculares funcionais em pacientes hipertensos e diabéticos tipo 2 após seis semanas de anlodipina ou losartana. Métodos: Pacientes com diagnóstico prévio de hipertensão arterial e diabetes melito tipo 2 foram randomizados e divididos em dois grupos, sendo avaliados na sexta semana de uso de losartana 100 mg/dia ou anlodipina 5 mg/dia, com medida da PA, realização de monitoração ambulatorial da pressão arterial e testes para avaliação de parâmetros vasculares, como tonometria de aplanação, velocidade de onda de pulso (VOP) e dilatação mediada por fluxo (DMF) da artéria braquial. Resultados: Foram incluídos 42 pacientes, 21 em cada grupo, com predominância do sexo feminino (71%) nos dois grupos. Os grupos anlodipina e losartana apresentaram média de idade semelhante (54,9 ± 4,5 e 54,0 ± 6,9 anos, respectivamente) e sem diferença estatística na média da PA (145 ± 14/84 ± 8 e 153 ± 19/90 ± 9 mmHg). O augmentation index (30 ± 9% × 36 ± 8%, p = 0,025), assim como a augmentation pressure (16 ± 6 mmHg × 20 ± 8 mmHg, p = 0,045) foram menores no grupo anlodipina que no grupo losartana. Os valores obtidos para VOP e DMF foram semelhantes nos dois grupos. Conclusões: Em hipertensos e diabéticos tipo 2, o uso de anlodipina demonstrou um padrão de reflexão da onda de pulso mais favorável nesse grupo, mas o uso de losartana pode estar associado com ações vasculares independentes do efeito pressórico. .


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Amlodipine/pharmacology , Antihypertensive Agents/pharmacology , Blood Pressure/drug effects , /physiopathology , Hypertension/drug therapy , Losartan/pharmacology , Blood Pressure Monitoring, Ambulatory , Blood Pressure/physiology , Brachial Artery/physiology , Cross-Sectional Studies , Hypertension/physiopathology , Manometry , Pulse Wave Analysis/methods
14.
RBM rev. bras. med ; 68(1/2)jan.-fev. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-621000

ABSTRACT

Hipertensão arterial é uma condição altamente prevalente na população ocidental, chegando em torno de 30% no nosso país. O diagnóstico é clínico, mas exames complementares são importantes para a estimativa do risco cardiovascular, de lesão de órgãos-alvo e para a identificação de outras condições associadas. O objetivo principal do tratamento anti-hipertensivo é a redução da morbimortalidade cardiovascular através da redução da pressão arterial e controle dos fatores de risco associados. Uma alimentação saudável com base nos princípios do plano alimentar DASH (Diet Approach to Stop Hypertension), especialmente quando associada a um consumo restrito de sódio, é capaz de reduzir os níveis da pressão arterial. Até o momento não parece haver nenhuma clara superioridade de uma classe específica de anti-hipertensivo. A maioria dos pacientes precisará de mais de uma droga para o controle adequado da pressão arterial. A combinação de drogas em doses fixas tem sido reconhecida como uma alternativa para a menor ocorrência de efeitos colaterais e maior aderência ao tratamento, resultando no melhor controle dos níveis pressóricos.

15.
Rev. bras. hipertens ; 17(3): 156-159, jul.-set. 2010. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-583611

ABSTRACT

O controle adequado da pressão arterial (PA) traz benefícios incontestáveis em reduzir a mortalidade e a morbidade cardiovascular. Contudo, recentemente, diversas diretrizes vêm preconizando valores cada vez mais baixos não somente para a PA, como também para outros fatores de risco. Contudo, o comportamento dos pacientes hipertensos não tem sido homogêneo. Para o subgrupo de hipertensos com doença arterial coronária (DAC) prévia, vem se observando que a redução dos níveis de pressão arterial diastólica (PAD) abaixo de 80 mmHg traz aumento na ocorrência eventos coronarianos. Por outro lado, não se tem observado o fenômeno da curva J para a pressão arterial sistólica (PAS), tampouco a deterioração da função renal, nem aumento no número de acidentes vasculares cerebrais. Há três prováveis mecanismos propostos para explicar a existência da curva J: 1) a PAD baixa poderia ser um epifenômeno coexistindo ou caracterizando um pobre estado de saúde ou doença crônica (causalidade reversa); 2) a baixa PAD poderia ser causada por um aumento na PA de pulso refletindo doença vascular avançada e rigidez da parede arterial; 3) um agressivo tratamento anti-hipertensivo poderia levar a uma baixa PAD e, assim, à hipoperfusão das coronárias, resultando em eventos coronarianos. Dessa forma, o fenômeno curva J traz duas mensagens clínicas importantes: a primeira é que o médico deve individualizar o melhor tratamento para cada paciente, observando riscos e benefícios para cada intervenção; e a segunda é que esse fato não deve desestimular em perseguir agressivamente um melhor controle da PA, uma vez que menos de um terço dos hipertensos está com a PA controlada.


The rigorous control of arterial blood pressure reduces significantly the morbidity and mortality consequences of arterial hypertension. However, in the presence of coronary artery disease (limited coronary flow reserve) there is aJ-curve relation ship between treated DBP and myocardial infarction, but not for stroke. In such high-risk (ischemic heart disease) cases it would be prudent to avoid lowering DBP to below the low 80s mmHg. Three pathophysiologic mechanisms have been proposed to explain the existence of a J-curve: 1) low DBP could be an epiphenomenon to coexisting or underlying poor health or chronic illness leading to increasing morbidity and mortality (reverse causality); 2)low DBP could be caused by an increased pulse pressure reflecting advanced vascular disease and stiffened large arteries; and 3) over-aggressive antihypertensive treatment could lead to too-low DBP and thus hypoperfusion of the coronaries resulting in coronary events. However, these considerations should not deter practicing physicians from pursuing more aggressive control in treating hypertension, because currently, at best, only approximately one-third o four patients are at goal BPs of < 140/90 mmHg...


Subject(s)
Humans , Antihypertensive Agents , Hypertension
17.
RBM rev. bras. med ; 67(1/2)jan.-fev. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-577558

ABSTRACT

Hipertensão arterial é um problema de saúde pública devido à sua elevada prevalência, falta de controle e associação com eventos cardiovasculares. A avaliação laboratorial visa principalmente a identificação da estimativa de risco cardiovascular, de lesão de órgãos-alvo e de sinais de hipertensão secundária. O objetivo principal do tratamento anti-hipertensivo é a redução da morbidade e mortalidade cardiovascular através da redução da pressão arterial e controle dos fatores de risco associados. Para confirmar o diagnóstico de hipertensão devem ser feitas duas ou mais medidas corretas da pressão arterial. As modificações no estilo de vida devem sempre acompanhar o tratamento anti-hipertensivo. Uma alimentação saudável com base nos princípios do plano alimentar DASH, especialmente quando associada a um consumo restrito de sódio, é capaz de reduzir os níveis da pressão arterial. Além disso, é fundamental moderar o consumo de bebidas alcoólicas e controlar o peso corporal. Até o momento, não parece haver nenhuma clara superioridade de uma classe específica de anti-hipertensivo. A maioria dos pacientes precisará de mais de uma droga para o controle adequado da pressão arterial. A combinação de drogas em doses fixas tem sido reconhecida como uma alternativa para a menor ocorrência de efeitos colaterais e maior aderência ao tratamento, resultando no melhor controle dos níveis pressóricos.

18.
Rio de Janeiro; s.n; 2010. 83 p. tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-595076

ABSTRACT

A taxa de controle da hipertensão arterial permanece subótima apesar dos amplos e intensos programas institucionais e o número das novas medicações. A combinação de drogas de diferentes mecanismos de ação vem se tornando uma alternativa para aumentar a redução na pressão arterial (PA) e aumentar seu controle, aumentar aderência ao tratamento e reduzir os eventos adversos. Um estudo fatorial 4X4 foi desenhado para determinar a eficácia e a segurança de telmisartana (T) mais anlodipino (A) em pacientes hipertensos estágios I e II. Pacientes hipertensos adultos (N=1461) estágios I e II (pressão arterial basal 153,2+-12,1/101,7+-4,3 mm Hg) foram randomizados para 1 de 16 grupos de tratamento com T 0, 20, 40, 80 mg e A 0, 2.5, 5, 10 mg por oito semanas. A maior redução na média das pressões sistólica e diastólica foram observadas com T 80 mg mais A10 mg (-26,4/20,1 mm Hg; p<0,05 comparados com as monoterapias). A taxa de controle de PA foi também maior no grupo T 80mg mais A 10mg (76,5% [controle total] e 85,3% [controle da PA diastólica ]), e taxa de controle da PA >90% com esta combinação. O edema periférico maleolar foi o evento adverso mais frequente e ocorreu no grupo A 10mg (17,8%), porém, esta taxa foi marcadamente menor quando A foi usada associada com T: 11,4% (T20+A10), 62% (T40+A10), e 11,3% (T80+A10). Um subestudo utilizando a monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) foi realizado na fase basal e após oito semanas de tratamento. A maior redução média das pressões nas 24 horas a partir do período basal foi registrada para a combinação de termisartana 80 mg e anlodipino 10 mg e encontrou-se queda de 22,4/14,6 mmHg, de 11,9/6,9 mmHg para anlodipino 10 mg monoterapia e de 11,0/6,9 mmHg para telmisartana 80 mg (p<0,001). Além disso, resultados relevantes foram também constatados numa análise "post hoc" de subgrupos incluindo idosos, obesos, diabéticos tipo 2 e hipertensão sistólica. A resposta anti-hipertensiva da combinação foi semelhante...


The rate of control of hypertension remains suboptimal despite widespread educational programs and the increasing number of novel medications. The combination of drugs with diferent mechanism of action has become an alternative to improve blood pressure reduction and control, echance adherence to the treatment and reduce adverse events. This randomized 4X4 factorial study determined the efficacy and safety of telmisartan (T) plus amlodipine (A) in hypertensive patients. Adults (N=1461) with stage 1 e 2 hypertension (baseline blood pressure (BP) 153.2+-12.2/101.7+-4.3 mm Hg) were randomized to 1 of 16 treatment groups with T 0, 20, 40, 80 mg and A 0, 2.5, 5, 10 mg for 8 weeks. The greatest leastsquare mean systolic/diastolic BP reductions were observed with T80 mg plus A 10 mg (-26.4/20.1 mm Hg; P<.05 compared with both monotherapies). BP control was also greater in the T80-mg plus A10-mg group (76.5% [overall control] and 85.3% [diastolic BP control]), and BP response rates >90% with this combination. Peripheral edema was most common in the A10-mg group (17.8%); however, this rate was notably lower when A was used in combination with T: 11,4% (T20 / A10), 6.2% (T40 / A10), and 11.3% (T80 / A10), 6.2% (T40 / A10), and 11.3% (T80 / A10). Ambulatory BP monitoring (ABPM) was performed, at baseline and after 8 weeks of treatment; the endpoints of interest were the changes from baseline in 24-hour systolic and diastolic BP. Mean reductions from baseline in 24-hour BP for the combination of the highest doses of termisartan 80 mg and amlodipine 10 mg were -22.4/-14.6 mmHg versus -11.9/-6.9 mmHg for amlodipine 10 mg and -11.0/-6.9 mmHg for telmisartan 80 mg (p<0.001 for each comparison. This study also presents most of the relevant results in hypertensive patients and a post hoc analysis of subgroups including elderly, diabetes type 2, systolic hypertension and obese patients. These findings demonstrate that telmisartan and amlodipine in combination provide...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Angiotensin II Type 1 Receptor Blockers , Amlodipine/therapeutic use , Antihypertensive Agents/therapeutic use , Calcium Channel Blockers/therapeutic use , Drug Combinations , Hypertension/drug therapy , Blood Pressure Monitoring, Ambulatory , Arterial Pressure
19.
J. bras. med ; 97(2): 28-32, set.-out. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-541125

ABSTRACT

A pressão arterial é uma função fisiológica que apresenta uma grande variabilidade durante as atividades habituais diárias. A monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) é um instrumento efetivo para a análise desta variabilidade, mas na prática o seu grande uso está na avaliaçã da eficácia anti-hipertensiva durante as 24 horas, além do efeito anti-hipertensivo durante períodos de especial interesse, como, por exemplo, sono, estresse ou atividade física. Nos últimos anos tem se ampliado o uso clínico da monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA) e tem se mostrado como um importante instrumento para o reconhecimento de determinadas situações em hipertensão e dentre elas: hipertensão noturna - o conceito dipper e não dipper. A MAPA é o único método não invasivo que permite a monitorização da pressão arterial durante o sono, e há evidências também da maior frequência de infartos cerebrais lacunares nos indivíduos hipertensos não dipper. Outra importância é o diagnóstico da hipertensão do avental branco. Estima-se que cerca de 25 por cento dos pacientes tratados, na realidade, não sejam hipertensos. Dentre as vantagens e desvantagens do uso da MAPA estão: maior acurácia diagnóstica, redução do efieto placebo, registro da pressão arterial durante as atividades habituais diárias, avaliação da ação medicamentosa ao longo das 24 horas. Entre as desvantagens estão o custo e a interferência com o sono.


Arterial blood pressure is a physiologic function with a great variability during regular daily activities. Ambulatory blood pressure monitoring (ABPM) is an effective tool to analyze this variability. The 24 hours efficacy of any antihypertensive is another clinical application of ABPM besides specific periods of the day as noctunal time, physical activities and sleeping. ABPM is the only instrumento to evaluate the profile of dipper and non dipper of arterial blood pressure during sleeping. The white coat hypertension can be also being rule out with ABPM. There are some advantages for using ABPM as great accuracy for diagnosis, removing placebo effect, habitual activities, and antihypertensive effect. In concern with some disadvantages there are the cost and interference with sleeping.


Subject(s)
Male , Female , Blood Pressure Determination/instrumentation , Blood Pressure Determination/methods , Blood Pressure Determination/trends , Blood Pressure Monitoring, Ambulatory/adverse effects , Blood Pressure Monitoring, Ambulatory/standards , Blood Pressure Monitoring, Ambulatory , Activities of Daily Living , Home Nursing/trends , Hypertension/classification , Arterial Pressure/physiology
20.
Rev. bras. hipertens ; 16(2): 112-115, abr.-jun. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-555536

ABSTRACT

A pré-hipertensão representa uma faixa de pressão arterial pouco acima daquela considerada ideal, procurando assim categorizar melhor esse parâmetro biológico como uma variável contínua. O debate sobre a melhor conduta nessa situação é de extrema importância, pois tem implicações socioeconômicas diretas sobre a saúde pública. Diversos estudos clínicos comprovaram os efeitos benéficos das modificações do estilo de vida, as quais resultam na redução da pressão arterial. Uma dieta rica em frutas e vegetais, com baixos níveis de gordura total e saturada, foi acompanhada de uma queda significativa da pressão arterial na população pré-hipertensa. Posteriormente, a combinação com restrição de sódio resultou em uma queda maior da pressão arterial sistólica. Já foi comprovado o efeito benéfico da atividade física com sessões contínuas de exercícios. Outros trabalhos observaram também uma significativa redução dos níveis pressóricos com o acúmulo de atividades físicas em sessões não contínuas. Por fim, mesmo uma modesta redução de peso pode determinar uma queda significativa da pressão arterial. Assim, com base nos resultados obtidos com o tratamentonão medicamentoso, pacientes com pré-hipertensão e sem história de doença cardiovascular devem ser acompanhados periodicamente, adequando seus estilos de vida a hábitos saudáveis, sem necessidade de tratamento medicamentoso, a não ser que ocorra elevação dos níveis pressóricos atingindo critério para diagnóstico de hipertensão. Até o presente, nenhum estudo já realizado tem poder suficiente para indicar um tratamento medicamentoso para os pré-hipertensos sem evidências de doença cardiovascular


Prehypertension represents a range of blood pressure slightly above the optimal level, thus categorizing this biological parameter as a continuous variable. The debate about the best approach to this condition is extremely relevant because there are direct social and economical implications to public health. Several clinical studies demonstrated the beneficial effects of life style modifications resulting in the blood pressure reduction. A diet rich in fruits and vegetables with low total and saturated fat determined a significant decrease of blood pressure in prehypertensive population. Later on, a combination with sodium restriction resulted in a further drop of systolic blood pressure. The beneficial effect of physical activity with continuous sessions has been confirmed. Other studies have also observed a significant blood pressure reduction with accumulation of physical activities through non continuous sessions. Lastly, even a modest weight reduction may determine a significant drop of blood pressure. Therefore, on the basis of results from studies of non-pharmacological treatment, patients with prehypertension and with no cardiovascular disease must be followed periodically, adjusting the lifestyle to healthy habits, with no need of drug treatment, unless there is a raise of blood pressure reaching diagnostic criteria for hypertension. To date, there is no clinical trial with enough power to indicate pharmacological treatment to prehypertensive patients with no evidence of cardiovasculardisease.


Subject(s)
Humans , Diet , Exercise , Hypertension/prevention & control , Life Style
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